Coordenado por Mário João Alves Chaves. A sociedade flexiexistencialista é o paradoxo da sociedade determinista num tempo totalmente focado na ciência e técnica, pelo conhecimento, é necessária haver visões transversais, em sabedoria, que possam abranger todas as situações sociais, culturais, académicas, politicas, económicas, religiosas, cientificas, técnicas, filosóficas, linguísticas, que por se interligarem entre si, exigem a capacidade de concatenação por parte dos intervenientes.
Os arquitetos possuem essa capacidade de arquitetar, formas e sistemas, conceberem abstratamente os links de ligação entre todas as partes, no modo de entendimento e na forma de sistematização das diferentes componentes que se proporcionam à sociedade.
A sociedade flexiexistencialista, continuadamente plástica, elástica e com um grau de dureza intrinsecamente adaptável às circunstancias de extraordinária capacidade de mutação e evolução, os arquitetos são flexiexistencialistas por saberem moldar-se e adaptarem-se à sociedade que os forma e consubstancia, mas também porque estes podem ser os lideres do fomento da interação entre todos os agentes sociais.
Os arquitetos podem ser os gestores das complexidades que surgem com cada advento, por cada um deles acontecer numa circunstancia social que deve ocorrer numa singularidade construível a que o arquiteto dá forma e contexto. Há arquitetura em tudo o que há, somos todos flexiexistencialistas.